Várias são as doenças da mama feminina, mas, certamente, o câncer é a condição de saúde mamária mais preocupante entre as mulheres.

De fato, depois de alguns tipos de câncer de pele, o câncer de mama é o mais frequente na população feminina. Há vários tipos de câncer de mama, uns com e evolução rápida, outros de desenvolvimento mais lento.

Fatores como obesidade e sobrepeso depois da menopausa, sedentarismo e ingestão frequente de bebidas alcoólicas podem predispor ao câncer de mama, assim como podem existir fatores relacionados à vida reprodutiva, genéticos e hereditários.

Felizmente, o diagnóstico precoce pode aumentar as chances de cura. Para isso, recomenda-se que as mulheres façam o rastreamento do câncer de mama, que geralmente inclui a avaliação médica e a realização de mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a mamografia de rastreamento pode ser realizada uma vez a cada dois anos, de acordo com o Ministério da Saúde – assim como recenda a Organização Mundial da Saúde.

Cabe dizer que algumas mulheres com fatores de risco como história familiar de câncer de mama, por exemplo, devem iniciar o rastreamento mais precocemente e mantê-lo a intervalos até menores, a depender da orientação personalizada pelo mastologista.

Além do rastreamento habitual, é muito importante que a mulher consulte o especialista caso identifique qualquer alteração nas mamas. Caroços percebidos durante o auto-exame, alterações da pele da mama ou dos mamilos, caroços na axila ou saída espontânea de líquido pelos mamilos são motivos para avaliação médica.

O tratamento do câncer de mama é multidisciplinar e depende das características do tumor. Mas de acordo com o INCA, a maior parte dos casos da doença tem bom prognóstico; estimativas apontam para uma sobrevida em 5 anos superior a 90% quando ela é descoberta em estágios iniciais.